O ABC Futebol Clube deu início neste domingo (8), na partida do Mais Querido contra o Palmeira de Goianinha, a uma série de homenagens aos jogadores que fizeram história nos 100 anos do ABC. A ação faz parte do ciclo de atividades do Ano do Centenário.

Os primeiros a participar da ação foram os ex-jogadores Danilo Menezes, o Maestro alvinegro, e Alberi de Matos, o eterno camisa 10 abecedista. 

Antes do início partida os craques voltaram ao gramado, mas desta vez para receber em mãos uma placa de homenagem pelos seus 70 anos de vida, completados agora em 2015, e pela grande importância da dupla para o Clube do Povo dentro e fora de campo.

A entrega das placas ficou sob a responsabilidade do vice-presidente administrativo, financeiro e de relações institucionais, Rogério Marinho, e do presidente do Conselho Deliberativo, Ivis Bezerra.

A série de homenagens terá continuidade ao logo da temporada de 2015 e será realizada nos jogos com mando de campo do ABC.

• Alberi

Alberi José Ferreira de Matos, nascido no dia 28 de janeiro de 1945 no estado de Pernambuco, chegou ao ABC em 1968 e teve duas passagens pelo Mais Querido: atuou de 1968 a 1975 e depois de 1981 a 1983. 

Alberi é o quarto jogador que mais atuou com a camisa abecedista. Jogou 408 jogos no ABC e marcou 210 gols, sendo o segundo maior artilheiro da história alvinegra. Vestindo a camisa do ABC, recebeu a Bola de Prata de 1972, título que premia os melhores jogadores do Campeonato Brasileiro da divisão principal, feito nunca igualado por nenhum atleta de clube potiguar.

Com a camisa do Clube do Povo, conquistou os títulos estaduais de 1970, 1971, 1972, 1973 e 1983, a Taça Cidade de Natal de 1971 e 1983, além do Torneio RN/PB em 1983.

• Danilo Menezes

Danilo Menezes Nunes, nascido no dia 17 de fevereiro de 1945 no Uruguai, veio para o ABC 1972 e ficou no time abecedista até 1980.

O maestro, como é conhecido pela Frasqueira, é o terceiro jogador que mais vestiu o “Manto Sagrado” abecedista. Ele fez 410 jogos pelo clube e conquistou cinco títulos no Alvinegro: os Estaduais de 1973, 1976 e 1978, e a Taça Cidade de Natal em 1976 e 1978.

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